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A adolescência deu uma pequena esticada. Se antes ia até os vinte e poucos, agora nem termina. Um dia lá pelos 12 anos você entra nessa fase e nunca mais sai. Não importa se você é avó de cinco netos, tem PhD em física quântica ou é um conceituado cirurgião plástico. De repente, comportamentos típicos de adolescentes estão cada vez mais corriqueiros em adultos e vacinados em geral.
A busca pela juventude, o imediatismo e o narcisismo são a bola da vez. Essa teoria pode ser conferida nas redes sociais, um retrato bastante interessante dos eternos adolescentes, um verdadeiro tratado sociológico sobre o tema.
Há pouca ou nenhuma diferença entre um post de uma menina de 15 anos e uma mulher de 40, tanto no conteúdo da postagem quanto nos comentários que se seguem. Tipo uma foto das lyndras na praia com a legenda: paraíso. E dá-lhe comentários profundos como Linda, adorei!, fofa, amada, etc.
E vão me perguntar: qual o problema?
Em princípio nenhum. A maioria de nós busca aprovação, amor, admiração, amizade e estar inserido socialmente. E as redes sociais estão aí justamente para fazer essa ponte entre a gente e o resto do mundo.
Não sabemos aonde esse comportamento vai dar. Mas me arrisco a dizer que, infelizmente, estamos ficando mais rasos e que as futuras gerações serão as mais comprometidas por valores cada vez mais superficiais e narcisistas.
A busca por prazeres imediatos e aprovação do outro – a marca do momento que estamos vivendo agora – nos transformou em uma massa homogênea louca por mais e mais curtidas. E com muitas espinhas na cara.