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17.04.2024 19:37 Saulo Ribeiro
Me chamou a atenção da possibilidade de que a música no cinema mudo seria, aparentemente, para esconder os ruídos do projetor. A possibilidade ser o "subliminar" que vai de encontro ao filme parece bem mais plausível. Uma informação que me gerou curiosidade é como a Banda do Exército se preparava e se havia alguma escolha de repertório para executar os filmes no Cinema Goyano. Deixo destacado as personagens importantes em ordem mais ou menos cronológica: Major Domingos Gomes D´Almeida, pelo Cinema Goyano, Edméa Camargo como liderança da incipiente orquestra que realizava as trilhas para o cinema mudo, Nhanhá do Couto, fundadora do Club Caravana Smart, orquestra que teria sido continuado por Edméa Camargo, aluna de Nhanhá do Couto, Geraldo Sarti e Carlos Lins como idealizadores e administradores do Cinema Iris que teve Deborah Tocantins Esteves na liderança da orquestra respectiva e posteriormente, liderada por Joaquim Édison de Camargo. Para além, o Cinema Ideal teve mais uma orquestra também liderada por Edméa Camargo. Fica claro que, na transição de 1937, onde o cinema já não era mais mudo, os músicos veteranos do cinema mudo de Goiás possuiam experimentado background para promover novas orquestras, como a do Lyceu de Goiânia. Excelente matéria investigativa sobre música em Goiás.
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17.04.2024 15:29 Vitor Davi Ferreira
Na introdução do cinema, com os irmãos Lumière em 1895, era comum ter música ao vivo, geralmente tocada por pianistas ou organistas que improvisavam temas conhecidos. Durante a era do cinema mudo, antes do surgimento de composições originais, músicos selecionavam obras apropriadas para criar diferentes atmosferas. Em Goiás, o "Cinema Goyano", pioneiro e fundado em 1909, contava com uma banda de música nos primeiros anos. Na década de 1920, uma orquestra liderada por Edméa Camargo assumiu o cenário, continuando a tradição de grupos associados ao "Club Caravana Smart" e à Casa "Luso-Brasileiro". Outros cinemas em Goiás, como o "Iris" e o "Ideal", seguiram essa tradição, formando novas orquestras e contribuindo para a cena musical durante a transição para o cinema falado. Músicos como Nhanhá do Couto, Edméa Camargo e Joaquim Édison de Camargo, após se estabelecerem em Goiânia em 1937, desempenharam um papel fundamental no desenvolvimento da música erudita na nova capital. A tradição musical nos cinemas goianos serviu como precursora para a formação de grandes grupos musicais, como a Orquestra Filarmônica de Goiás.
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01.02.2024 15:24 Amanda Silva Cordeiro
Essa homenagem aos músicos do cinema mudo é de extrema importância para reconhecer o seu valor artísticos e cultural para a sociedade goiana. Os músicos que acompanhavam as sessões de cinema mudo em Goiás, entre as décadas de 1910 e 1930 que improvisavam as trilhas sonoras dos filmes, criando efeitos dramáticos, cômicos ou emocionais, de acordo com as cenas projetadas eram de extrema importância para tornar a experiência daqueles que estavam assistindo ainda melhor. O autor também resgata as memórias de alguns desses músicos, como o maestro Joaquim Jayme, o pianista José de Oliveira e o violinista Joaquim Edison de Camargo, que se tornaram referências e deveriam ser mais conhecidos pela sociedade goiana.
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28.01.2024 18:46 Gabriel Costa Paz
É notável como a Sétima Arte e a música se entrelaçaram desde o início, transformando-se numa terceira forma de arte ao longo do tempo, como bem destacou o autor. Acho inspirador ver como esses pioneiros em Goiás contribuíram para essa fusão única entre cinema e música. A história das orquestras, as diferentes casas de cinema e as personalidades envolvidas realmente adicionam uma dimensão especial ao desenvolvimento cultural da região. Confesso que desconhecia esses detalhes tão ricos da história cinematográfica em Goiás, e agora estou ainda mais curioso para explorar mais sobre essa interseção entre música e cinema.
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27.01.2024 00:41 Kaic Toledo Camilo
professor, na introdução do cinema, com os irmãos Lumière em 1895, a música ao vivo era comum, interpretada por pianistas ou organistas improvisando temas conhecidos. No cinema mudo, até surgirem composições originais, músicos selecionavam obras adequadas para criar atmosferas variadas. Em Goiás, o "Cinema Goyano" pioneiro, fundado em 1909, empregava banda de música nos primeiros anos. Na década de 1920, uma orquestra liderada por Edméa Camargo tomou a cena, continuando o legado de grupos ligados ao "Club Caravana Smart" e à Casa "Luso-Brasileiro". Outros cinemas em Goiás, como "Iris" e "Ideal," seguiram a tradição, formando novas orquestras e contribuindo para a cena musical na transição para o cinema falado. Músicos como Nhanhá do Couto, Edméa Camargo, e Joaquim Édison de Camargo, após migrarem para Goiânia em 1937, foram fundamentais para o desenvolvimento da música erudita na nova capital. A tradição musical em cinemas goianos serviu como precursora para a formação de grandes grupos musicais, como a Orquestra Filarmônica de Goiás.
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25.01.2024 17:11 Arthur Borges Taveira
O texto aborda a presença da música nas primeiras exibições públicas de filmes pelos irmãos Lumière em 1895, destacando o papel de pianistas e orquestras durante a era do cinema mudo. Na cidade de Goiás, Brasil, o cinema chegou em 1909 com o "Cinema Goyano", que utilizava uma banda de música para acompanhar os filmes. Diversas orquestras se formaram ao longo do tempo, lideradas por figuras notáveis como Edméa Camargo. Com o fechamento do "Cinema Ideal" em 1927, a Orquestra Ideal continuou a contribuir para a música em Goiás até a década de 1930. Destaca-se a mudança posterior de músicos notáveis para Goiânia, onde continuaram a contribuir para a música erudita, marcando a continuidade da história dos primeiros grupos musicais na antiga capital de Goiás. O texto conclui mencionando a luta pela implantação de uma orquestra erudita em grande porte em Goiânia.
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23.01.2024 19:45 Orlando Torquato da Silva Neto
O texto fornece uma visão detalhada sobre a influência da música no cinema mudo em Goiás, desde os primórdios da Sétima Arte até a transição para o cinema falado. A presença de orquestras e bandas ao vivo, acompanhando os filmes, revela a importância da música na experiência cinematográfica da época. Além disso, destaca figuras notáveis, como Nhanhá do Couto, Edméa Camargo e Joaquim Édison de Camargo, que desempenharam papéis significativos na evolução da música erudita no estado. O texto oferece uma valiosa perspectiva histórica e cultural sobre a interseção entre cinema e música em Goiás, destacando a rica herança artística e musical da região.
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16.01.2024 12:15 Filipe Castro Saraiva
Ainda hoje podemos perceber como a música é de suma importância para produções cinematográficas, possuindo grandes nomes de compositores muito reconhecidos como Hanz Zimmer e John Willians, entre muitos outros. No entanto, essas gigantescas produções estão de certa forma bem distantes da experiência que as pessoas tinham no cinema antigamente. Hoje em dia essas composições são super produções e tem todo um processo de tratamento além de sua composição e apresentação e também as escutamos apenas pelo áudio do filme, enquanto antigamente existiam orquestrar apresentando as músicas durante o filme. Para mim parece que uma orquestra apresentando a música ao vivo deixaria a experiência muito mais impactante e emocionante. Dá pra perceber o tamanho do cinema, mesmo em seus primórdios, ao saber como levou poucos anos para o mesmo chegar no estado de Goiás.
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11.01.2024 13:30 Isabela Moreira Bianchi
Nunca tinha imaginado que a música tinha um papel tão importante no cinema. Com certeza um filme sem trilha sonora não provoca a mesma emoção nos espectadores, já que a música é capaz de ditar um "clima" completamente diferente para cada situação. Também é incrível ver como as orquestras/bandas goianas que tocavam durante os filmes cresceram, evoluíram e ganharam mais visibilidade e autonomia ao longo do tempo — como foi o caso da orquestra ideal, que continuou ativa mesmo com a interrupção das exibições cinematográficas. Próxima vez que eu assistir a um filme, definitivamente me lembrarei do antigo cinema mudo e de todo o longo caminho de esforço que os músicos percorreram até os dias atuais.
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10.01.2024 21:07 Giovanna Teodoro Melo Pereira
A música e o cinema firmaram uma parceria inseparável, e, em muitos casos, a divulgação da playlist escolhida para fazer parte de um filme é algo grandioso, como é o caso das músicas dos filmes de James Bond - 007, cujo lançamento da música tema sempre é um evento. Sendo uma dessas pessoas que sempre pesquisa as músicas utilizadas em um filme, fiquei impressionada em descobrir como foi o inicio dessa fusão de artes e o texto explicita de forma bem detalhada e clara tal união.
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07.01.2024 19:29 Matheus Henrique Bernardes Daniel
Muito interessante entender como surgiu o cinema em Goiás, pensar que o primeiro aparelho de projeção usado era movido a energia elétrica e na cidade Goiás, sendo utilizado pela primeira vez em 1909, antes mesmo da instalação da energia elétrica na cidade. Foi uma surpresa conhecer que bandas e pequenas orquestras eram contratadas para fazerem fundo musical para os filmes mudos. Mais surpreso ainda com a diversidade de músicos pianistas, violinistas, violoncelistas, flautistas, clarinetistas, saxofonistas, trompetistas, era realmente algo feito com muito empenho e com muitas pessoas. Interessante ver como houveram cinemas que marcaram a história dessa arte no Goiás, como o Cinema Iris e o Cinema Ideal e como nomes como Nhanhá do Couto, Edméa Camargo e Joaquim Édison de Camargo levaram o cinema da cidade de Goiás para Goiânia, contribuindo para o crescimento da música no Estado e atuando em diversos corais e orquestras em instituições de ensino como o atual IFG e o Instituto de Educação e Liceu, muito conhecidos em Goiânia. Essa breve passagem história é muito relevante para não nos esquecermos que o que temos atualmente teve um início, composto por muitos músicos talentosos.
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04.01.2024 10:55 Janaina Sacramento Rocha
Foi muito interessante saber como a música chegou no cinema em Goiás. Assim como mostra o texto o "período mudo" do cinema acompanhado por música tornou-se uma prática bastante reproduzida. Crescendo cada vez mais, esse mercado foi ganhando força e cada vez mais eram utilizados pianos, violinos e até orquestras. Naquela época, como o próprio texto traz a função da música no cinema não era muito clara, para alguns servia para abafar o barulho causado pelo projetor, para outros ajudava a contar a história, ou funcionava como espécie de agente subliminar; então conforme o passar do tempo, o cinema e música foram se interligando até que chegou em uma superprodução nos dias de hoje. Em Goiás, a primeira sessão pública trouxe tal novidade e o "Cinema Goyano" foi conhecido como o primeiro local de projeção de filme trazendo então banda de música para fundo musical de seus filmes. Conforme já sabido, essa prática foi se tornando cada vez mais evidente, nos quais surgiram mais cinemas, mais orquestras foram criadas, até o surgimento do cinema falado.
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19.12.2023 07:44 Jordanna Coelho Neves
Verifica-se que o texto aborda a chegada da Sétima Arte ao Brasil em 1896, ou seja, o cinema, e destaca a primeira sessão pública em Goiás, ocorrida em 1909 pela Empresa Recreio Goyano. O "Cinema Goyano", fundado em 1909 por Domingos Gomes D'Almeida, funcionou até 1934, empregando inicialmente uma banda de música para acompanhar os filmes. Outros cinemas surgiram na Cidade de Goiás, como o "Cinema Iris" (1919) e o "Cinema Ideal" (1923), cada um com sua orquestra. Após o fechamento do "Cinema Ideal" em 1927, a "Orquestra Ideal" continuou suas atividades em Goiás, contando com músicos como Adelaide Rocha Lima Rizzo e Nair Silva. Com a transição para o cinema falado em 1937, músicos como Nhanhá do Couto, Edméa Camargo e Joaquim Édison de Camargo mudaram-se para Goiânia, contribuindo para o crescimento da música erudita na cidade. Joaquim Edison de Camargo organizou uma pequena orquestra no Liceu de Goiânia em 1938, reunindo músicos de sua antiga orquestra em Goiás. Dessa forma tem-se a Orquestra Filarmônica de Goiás, que destaca a continuidade da história dos grupos musicais da antiga capital de Goiás.
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23.12.2016 13:02 Alinny Godoy da Silva
Como é interessante ver como a música chegou ao cinema, seja por abafar o som do projetor, projetor ou para ajudar a contar uma história, ou ainda para provocar emoções relacionadas ao enredo apresentado pelo filme. Hoje podemos ver que ela se tornou indispensável na indústria cinematográfica. E ver que a tanto tempo atrás Goiás já estava recebendo essa novidade é no mínimo interessantíssimo. Ótima matéria.
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16.12.2016 10:07 Lucas Teodoro
É sempre bom saber como aconteciam as coisas antes, muito bom o texto. Pensarem muito bem em juntas essas duas artes que se "casaram" muito bem, hoje em dia é impossível assistir um filme sem uma trilha sonora (e uma boa trilha sonora é essencial). E imaginar que isso tudo era feito ao vivo, com improviso e pequenos temas, os músicos tinham uma ótima percepção...rsrs Queria saber mais algumas coisas. Mas o texto é muito bom... Lucas Teodoro