Entre os mais influentes da web em Goiás pelo 12º ano seguido. Confira nossos prêmios.

Envie sua sugestão de pauta, foto e vídeo
62 9.9850 - 6351

Pré-candidato ao governo de Goiás

Fabrício Rosa descarta união com PT e diz que levará PSOL "a todo o Estado"

Confira íntegra da entrevista concedida ao AR | 19.04.18 - 17:51 Fabrício Rosa descarta união com PT e diz que levará PSOL "a todo o Estado" Fabrício Rosa - PSol (Foto: Letícia Coqueiro / A Redação)
Lucas Cássio 
 
Goiânia - Oficial da reserva da Polícia Militar de Goiás, policial rodoviário federal e professor, Fabrício Rosa é um dos pré-candidatos ao governo de Goiás nas eleições deste ano. Filiado ao Partido Socialismo e Liberdade (PSol), Fabrício foi, em 2016, candidato a vereador por Goiânia, também pelo PSol. Na época, teve 1380 votos, número que não o elegeu. Para as eleições deste ano, o pré-candidato aposta na colaboração do eleitorado para tornar seu nome popular e, assim, alcançar os 246 municípios goianos.
 
“Nossas bandeiras são bandeiras muito caras, acreditamos que as pessoas vão doar recursos para fazermos nossa campanha. Os nomes do PSol estão em maior evidência e nós vamos alcançar todos os municípios goianos”, garantiu em entrevista ao Jornal A Redação
 
 

"Queremos justiça fiscal, onde os pobres pagam menos impostos e os ricos paguem mais", disse Fabrício Rosa (Letícia Coqueiro / A Redação)

Em uma avaliação sobre os outros nomes que se colocam como pré-candidatos à vaga, Fabrício Rosa afirmou que o nome do DEM, o senador Ronaldo Caiado, representa os “interesses do grande latifúndio”. “Ele representa o interesse das grandes empresas e não da população pobre”, afirmou. Sobre o nome do MDB, o deputado federal Daniel Vilela, Fabrício reconheceu ser um “jovem talentoso, mas que não representa renovação". “Também representa uma família que é tradicionalmente política”. Já sobre do atual governador do Estado, José Eliton (PSDB), o pré-candidato afirmou que ele “representa a velha política goiana”. 
 
Mesmo sendo, hoje, o principal nome do PSol para a disputa eleitoral no Estado, a definição da sigla só vai ocorrer neste domingo (22/4), data em que será realizada a convenção da sigla. O partido precisará escolher entre o nome do policial e o professor Weslei Garcia, que, além de ser o presidente estadual da sigla, disputou a vaga nas eleições de 2014, quando teve 0,33% dos votos.  “Vamos discutir democraticamente qual o nome que será lançado como pré-candidato. Torço muito que seja o meu nome porque venho me preparando para isso”, ressaltou. 
 
O partido deve contar com o apoio do PCB e PSTU nas eleições desde ano. Fabrício Rosa garante que uma aliança com o PT está fora dos planos da campanha. “Não concordamos com o fisiologismo praticada pelo PT. Por conta disso, o Psol nunca se aliou ao PT nacional nem regional”, disse. 
 
Bandeiras de campanha
Uma das principais bandeiras da campanha do pré-candidato deve ser voltada para o tema Segurança Pública, fortemente criticado pelo policial rodoviário federal. “Nosso principal gargalo é descobrir quem praticou os crimes. É preciso fortalecer a investigação. Acreditamos que as pessoas devem ser responsabilizadas, mas não necessariamente por meio dos presídios. É preciso que a população goiana saiba que o presidio não é a solução para o problema”, defendeu Fabrício, que é bacharel em Segurança Pública e em Direito.
 
Segundo ele, a luta pelos direitos humanos será outra bandeira defendida em sua campanha. “Queremos justiça fiscal, onde os pobres pagam menos impostos e os ricos paguem mais. Queremos saúde e educação pública e gratuita não por meio de OSs. Combatemos a privatização porque queremos fortalezar o Estado. Defendemos a criação de escolas técnicas estaduais, como acontece no governo federal. Queremos fortalecer a economia, principalmente, dos pequemos e médios produtores”, ressaltou Fabrício. 
 
Em março deste ano, quando o nome do policial rodoviário foi oficializado como pré-candidato, houve uma ênfase muito grande na questão dele ser, até então, o primeiro candidato assumidamente gay para a vaga de governador do Estado. “Infelizmente na sociedade brasileira ainda não se naturalizou a condição de ser LGBT. Ser lésbica, gay ou bissexual não é uma escolha de ninguém. É uma condição de existência. A sexualidade não deveria ser o palco para as pessoas se apresentarem publicamente. Não deveria ser a principal identidade. Infelizmente, como preconceito ainda é muito alto, a sexualidade se apresenta primeiro que os projetos”, disse. 
 
Confira a entrevista na íntegra:
 

Comentários

Clique aqui para comentar
Nome: E-mail: Mensagem:
Envie sua sugestão de pauta, foto e vídeo
62 9.9850 - 6351