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Segurança Pública

José Eliton afirma que novas unidades do Socioducativo serão construídas

Em Goiânia será investido mais de R$ 4 milhões | 25.05.18 - 21:04 José Eliton afirma que novas unidades do Socioducativo serão construídas (Foto: divulgação)
A Redação

Goiânia -
O governador José Eliton se reuniu na tarde desta quinta-feira (25/5) com o secretário Irapuan Costa Júnior e toda a cúpula da Segurança Pública de Goiás, com a finalidade de tomar providências sobre o incêndio ocorrido no Centro de internação que abriga adolescentes infratores, no 7º Batalhão da Polícia Militar, em Goiânia. Tragédia ocasionou a morte de nove jovens e ferimentos em outro.
 
Ao final da reunião, que contou com a participação de dirigentes do Procon, da Diretoria-Geral da Polícia Civil, Bombeiros, Polícia Militar e Polícia Técnico-Científica, entre outros, o Governo de Goiás elencou as providências que foram e estão sendo tomadas para encaminhar uma solução adequada para o caso.

Em nota, o governo disse que não há superlotação na unidade e que o Termo de Ajustamento e Conduta (TAC), firmado em 2012, está sendo cumprido. "Houve atraso em algumas obras e há um esforço constante para dar mais celeridade aos processos e execuções", diz o texto. 
 
O Governo de Goiás reforçou que segue com o planejamento de construir novas unidades no Estado, como o Case de Anápolis, que já está em funcionamento. No total, serão 10 novas unidades. "Somente na capital, os investimentos são de R$ 4.351.753,14 em adequação, ampliação e reforma do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Goiânia e na construção de duas Casas de Semiliberdade, que terão a capacidade acrescida em 140 novas vagas". 
 
Todas as unidades do Socioeducativo dispõem de contrato com empresa de reparos e manutenção de estruturas físicas. Segundo o governo, as novas unidades permitirão desativar duas unidades que funcionavam em pavilhões de batalhões da Polícia Militar.
 
Confira a nota na íntegra: 
 
O Governo de Goiás informa que não houve rebelião no centro de internação que abriga adolescentes infratores no 7º Batalhão da Polícia Militar. Trata-se de ato isolado, feito pelos próprios internos. A motivação do movimento está sendo apurada, uma vez que não houve o menor indício de que poderia haver o incidente. Todas as forças policias estão envolvidas na apuração.
 
Por volta das 11h30, foi colocado fogo em um colchão no corredor da unidade. Na parte interna da cela, os menores ergueram outro para impedir a entrada da fumaça, mas que acabou pegando fogo e causando as mortes.
 
Os próprios agentes socioeducativos realizaram o combate inicial ao fogo, utilizando os recursos da edificação, evitando que as chamas se propagassem. Corpo de Bombeiros foi acionado e atuou de forma imediata no combate ao incêndio. O local conta com extintores, hidrantes, e todos os equipamentos internos necessários.
 
Nove internos morreram no incêndio. Um ficou ferido e foi levado ao Hospital de Urgências Otávio Lage de Siqueira (Hugol). Outro também está hospitalizado, mas não há nenhuma relação com o incidente. Os demais 69 internos não ficaram feridos.
 
Todas as famílias que procuraram a unidade foram recebidas. Uma equipe composta por assistentes sociais e psicólogos atenderam aos parentes das vítimas. Toda a assistência necessária está sendo dada às famílias dos adolescentes.
 
Os corpos foram retirados após os procedimentos legais. A Superintendência de Política Técnico-Científica coletou materiais e elementos que vão subsidiar os laudos técnicos. A Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH) e Delegacia de Apuração de Atos Infracionais (Depai), esteve no local para as providências iniciais. A conclusão dos trabalhos será apresentada oportunamente.
 
Vale ressaltar que não há superlotação na unidade. No alojamento onde estavam as dez vítimas, a capacidade é de 10 vagas. O Termo de Ajustamento e Conduta (TAC), firmado em 2012, está sendo cumprido. Houve atraso em algumas obras e há um esforço constante para dar mais celeridade aos processos e execuções.
 
O Governo de Goiás reforça, ainda, que segue com o planejamento de construir novas unidades no Estado, como o Case de Anápolis, que já está em funcionamento. Goiás, cabe ressaltar, é único estado brasileiro a construir unidades socioeducativas, mesmo com o cenário de crise econômica nacional. No total, serão 10 novas unidades.
 
Somente na capital, os investimentos são de R$ 4.351.753,14 em adequação, ampliação e reforma do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Goiânia e na construção de duas Casas de Semiliberdade, que terão a capacidade acrescida em 140 novas vagas.
 
Todas as unidades do Socioeducativo dispõem de contrato com empresa de reparos e manutenção de estruturas físicas. As novas unidades permitirão desativar duas unidades que funcionavam em pavilhões de batalhões da Polícia Militar.
 
Mais uma vez, o Governo de Goiás lamenta o ocorrido, externa sua total solidariedade e se coloca à disposição dos familiares dos adolescentes.

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