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ESCLARECIMENTOS

Coren-GO e sindicato cobram explicações sobre escala de enfermagem

Entidades defendem modelo 12x36 | 28.10.25 - 16:49 Coren-GO e sindicato cobram explicações sobre escala de enfermagem Presidente do Coren-GO, Thaís Luane de Almeida, vice-presidente do Sieg Roberta Rios, diretor-secretário e conselheira do Coren-GO, Weverton Teodoro e Tatiély Alves, no Hetrin (foto: divulgação)

A Redação

Goiânia
A defesa da manutenção da escala 12x36 pautou a visita do Conselho Regional de Enfermagem de Goiás (Coren-GO) e do Sindicato dos Enfermeiros de Goiás (Sieg) ao Hospital Estadual de Trindade (Hetrin) na segunda-feira (27/10). As entidades pedem que a Organização Social (OS) Imed esclareça a proposta de alteração para o regime 6x1, reforçando que o modelo atual garante melhores condições de trabalho, segurança assistencial e qualidade no atendimento à população.
 
Durante a visita, representantes locais informaram que a proposta ainda está em fase de estudo e que eventuais definições caberiam à gestão central da OS. Ainda assim, Coren-GO e Sieg reafirmaram sua posição contrária à mudança, destacando que o regime 12x36 é essencial para a qualidade da assistência e para a preservação dos direitos da categoria.
 
Direção
As entidades já adotaram medidas para tratar do tema diretamente com a direção da Imed, que também pretende implementar o novo regime no Hospital Estadual Centro-Norte (HCN) e no Hospital Estadual de Formosa. Os profissionais já foram informados sobre a possível mudança e, no caso de Formosa, um edital de novas contratações já prevê o regime 6x1.
 
O Coren-GO reforça que a escala 12x36 está consolidada como a mais adequada às especificidades da enfermagem, por garantir períodos de descanso compatíveis com a carga física e emocional do trabalho hospitalar e contribuir para a continuidade e qualidade do cuidado prestado aos pacientes.
 
Sobrecarga
A presidente do Coren-GO, Thaís Luane de Almeida, alerta que a alteração unilateral da escala para o regime 6x1 fere princípios de razoabilidade e de proteção à saúde do trabalhador. “A mudança pode gerar sobrecarga laboral, reduzir a segurança assistencial e comprometer a qualidade do atendimento à população”, afirma.
 
Thaís Luane lembra ainda que o artigo 7º da Constituição Federal assegura a redução dos riscos inerentes ao trabalho e que a Lei nº 7.498/1986, que regulamenta o exercício da enfermagem, garante condições adequadas para o pleno desempenho profissional.
 
“Seremos implacáveis na defesa de condições dignas de trabalho para os profissionais e da qualidade da assistência prestada à população”, conclui a presidente.

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