Mônica Parreira
Goiânia - A Copa do Mundo de 2002 conquistou outro continente. Até então comum na América e Europa, desta vez o maior evento de futebol chegou até a Ásia. A Fifa elegeu a Coreia do Sul para sediar o torneio, que decidiu dividir com o Japão a responsabilidade.
Os jogos aconteceram em 20 cidades diferentes, sendo dez na Coreia do Sul e dez no Japão. Por esse motivo, os países garantiram vaga sem precisar passar pelas eliminatórias, assim como a França, campeã em 2006. Foi uma competição forte. Todas as seleções campeãs do mundo se classificaram.
A Copa
A torcida do Brasil estava desacreditada, poucas eram as pessoas que apostavam na conquista do penta. Mas o que se viu no grupo formado por Luiz Felipe Scolari foi uma equipe forte e aguerrida. Resultado? Sete jogos, sete vitórias e título invicto.
Ronaldo ainda era questionado pelo pouco rendimento em campo na final de 1998, quando o Brasil perdeu para a Itália. Tão irreverente como seu corte de cabelo, o atacante se superou, recebendo até o apelido de Fenômeno. Não era para menos, já que, em campo, a trajetória até o título foi comandada por ele.
(Foto: site CBF)
Unida, a família Scolari eliminou adversário por adversário até encontrar a Alemanha na final. Ronaldo, que já tinha feito seis gols, marcou duas vezes na vitória que garantiu o pentacampeonato brasileiro.
Curiosidades
- A mistura de continentes em 2002 foi até as quartas-de-final. Pela primeira vez na história, seleções de cinco federações se classificaram para disputa desta etapa;
- Ronaldo roubou a cena na grande final contra a Alemanha, mas o eleito craque da Copa foi o goleiro adversário, Oliver Kahn. Há quem diga que a bola de ouro ficou com o alemão porque os votos foram dados antes da decisão do título.