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Histórias da Copa

2014 - Copa do Brasil

O 7 a 1 que brasileiro nenhum gosta de lembrar | 10.06.18 - 15:33
Em outubro de 2007, a Fifa anunciava que o Brasil seria sede da 20ª edição da Copa do Mundo, sete anos mais tarde. Muita expectativa girou em torno da notícia, desde a escolha das cidades-sede até a possível conquista do hexacampeonato em casa. Mas em campo, a realidade foi mais traumatizante que o Maracanaço de 1950: aquele 7 a 1 orquestrado pela Alemanha e que brasileiro nenhum gosta de lembrar. Surgia o Mineiraço.
 
A preparação do país para receber o mundial gerou incontáveis manchetes negativas, a maioria destacando o atraso das obras e a incerteza sobre a realização do evento. Conhecidas como "Não vai ter Copa", as manifestações ganharam as ruas das principais cidades brasileiras e deram início a uma onda imensa de protestos que se instalaria no país pelos próximos anos - inclusive durante o processo de impeachment da então presidente Dilma Rousseff, dois anos mais tarde. 
 
Mas brasileiro que é brasileiro não nega seu amor ao futebol. Apesar das arenas terem ficado prontas em cima da hora, a Copa de 2014 aconteceu, sim. Reuniu 32 seleções e teve estádios lotados em todos os jogos realizados nas 12 cidades-sede: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Curitiba, Salvador, Recife, Natal, Fortaleza, Manaus e Cuiabá.
 
 
 A Copa
Ao lado do Brasil e de outras seleções tradicionais, a Alemanha era apontada como uma das favoritas ao título. Contava a favor da canarinho o fato de jogar em casa e o "talento nato", típico de quem nasceu no país do futebol. Mas com o início da competição, a Alemanha mostrou que disciplina e inteligência podem ser importantes aliados na conquista de objetivos.
 
Aos poucos, a seleção do veterano Schweinsteiger começou a atrair o olhar do público. Logo na estreia, goleou Portugal por 4 a 0. O único resultado "negativo" foi na segunda rodada da fase de grupos, um empate com a seleção de Gana por 2 a 2. Depois disso, foram cinco vitórias até o tetracampeonato. No mata-mata, os alemães deixaram pra trás a Argélia e a França até pegar o Brasil na semifinal. 
 
Do outro lado, até aqui a campanha da seleção de Felipão era positiva. Duas vitórias e um empate na fase de grupos, assim como a Alemanha. Depois, superou o Chile e a Colômbia. Naquela vitória de 2 a 1 sobre a equipe do artilheiro James Rodríguez o Brasil perdia Neymar, que fraturou uma vértebra. Entrava em campo a incerteza do que seria do Brasil sem seu camisa 10.
 
E a resposta veio com um verdadeiro massacre. No Mineirão, sem Neymar, a seleção brasileira sofreu um apagão. Levou cinco gols em 18 minutos e o silêncio tomou conta do estádio. Os alemães ainda encontraram tempo e espaço para ampliar o placar. E do lado do Brasil, Oscar fez o "gol de honra": 7 a 1. O elástico placar adiou novamente um sonho antigo dos brasileiros, de conquistar um título mundial em casa. E deu espaço a um pesadelo que até hoje ninguém consegue explicar.
 

(Foto: Danilo Borges/ Portal da Copa)
 
A goleada encheu a Alemanha de moral para a disputa da final da Copa. O placar de 1 a 0 sobre a Argentina foi mais do que suficiente para a conquista do tetracampeonato. Já para o Brasil, tornou a disputa pelo 3° lugar um show de horrores. Desestimulada, a seleção brasileira perdeu para a Holanda por 3 a 0 e amargou o quarto lugar na classificação geral. 
 
 Curiosidades
- Os sul-americanos foram os principais visitantes durante a Copa. Foram 364.092 mil turistas vindos os países vizinhos. Os argentinos lideraram, com 166.772;
 
- A seleção brasileira levou outro 7 a 1 da Alemanha, desta vez fora dos gramados. O ranking da Fifa divulgado após o mundial mostrou os alemães na 1ª posição, enquanto o Brasil caiu para 7°. Foi a primeira vez em 20 anos que a Alemanha assumiu a liderança;
 
- Diversificada, a culinária brasileira agradou o paladar dos estrangeiros. Segundo o Ministério do Turismo, 93,1% aprovaram a gastronomia. Destaque para a diversidade do café da manhã, geralmente oferecido como cortesia em hotéis e pousadas, e pratos típicos, como feijão tropeiro, tapioca e acarajé;
 
- O gol do colombiano James Rodríguez contra o Uruguai, pelas oitavas de final, foi eleito o mais bonito da Copa. O camisa 10 foi o artilheiro do mundial, com seis gols marcados;
 
- Miroslav Klose contribuiu com a goleada da Alemanha sobre o Brasil. De quebra, bateu Ronaldo como o artilheiro da história da Copa 

Comentários

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  • 02.07.2019 14:52 ANDRE VINICIUS

    Parabéns jornalista Monica Parreira. Não sabia que Miroslav Klose havia batido o Ronaldo na artilharia das copas. Obrigado.

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