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Justiça

Entidades pedem suspensão de norma do CFM que barrou terapia hormonal

Ação será relatada por Cristiano Zanin | 23.04.25 - 22:31 Entidades pedem suspensão de norma do CFM que barrou terapia hormonal Entidades pedem suspensão de norma do CFM que barrou terapia hormonal. (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
 
BrasíliaEntidades protocolaram no Supremo Tribunal Federal (STF) uma ação para suspender a resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que revisa critérios éticos e técnicos para o atendimento a pessoas com incongruência e/ou disforia de gênero.
 
Na ação, protocolada nesta terça-feira (22/4), a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) e o Instituto Brasileiro de Transmasculinidades (Ibrat) contestam a Resolução 2.427/2025, publicada na semana passada. 
 
A norma contestada proíbe os médicos de prescreverem bloqueadores hormonais para tratamento de incongruência de gênero ou disforia de gênero em crianças e adolescentes.
 
As entidades defendem a retomada do texto original da Resolução CFM 2.265/2019, norma que foi revogada, para garantir o livre desenvolvimento da personalidade ao bloqueio hormonal da puberdade. "Valores morais de pessoas transfóbicas ou sensos comuns não podem justificar o desprezo à saúde psicológica e social e à autodeterminação de gênero de crianças e adolescentes que se entendem como trans", afirmam as entidades.
 
A ação direta de inconstitucionalidade (ADI) que trata da questão será relatada pelo ministro Cristiano Zanin. Não há prazo para decisão. (Agência Brasil)

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