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Renan Willian Martins

Ética e responsabilização: fundamentos de uma gestão pública confiável

| 19.08.25 - 11:36

A confiança da sociedade nas instituições públicas não se conquista apenas com palavras, mas com atitudes concretas, transparentes e coerentes. No contexto da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), essa confiança é essencial: somos responsáveis por garantir a sanidade dos rebanhos, a qualidade dos alimentos que chegam à mesa das famílias e a conformidade dos processos que sustentam o agro goiano, uma das maiores forças econômicas do nosso estado.
 
Por isso, assumimos com seriedade o compromisso de consolidar a ética e a responsabilização como pilares da nossa gestão. Mais do que princípios morais, esses são fundamentos estratégicos para uma administração pública eficaz, eficiente e legítima — como estabelece o Eixo 3 do Programa de Compliance Público do Estado de Goiás: Ética, Integridade e Responsabilização.
 
Esse eixo orienta a criação de uma cultura organizacional baseada na integridade, no respeito às normas e na responsabilização justa e técnica. Na Agrodefesa, esse compromisso se traduz em ações concretas, estruturadas para ir além das exigências legais. Se as leis que regem o serviço público definem direitos e deveres, o Código de Ética e Conduta Profissional do Servidor da Agrodefesa atua de maneira suplementar, trazendo valores, princípios e exemplos práticos que refletem as particularidades de nossa atuação e do relacionamento com nosso público-alvo. Diferente de normas genéricas, esse código detalha comportamentos desejados e condutas que devem nortear o dia a dia dos servidores.
 
Neste mês de agosto, celebramos um marco importante: há exatamente um ano, no dia 19, foi publicada a lei que instituiu o nosso Código de Ética. Nesse curto espaço de tempo, ele se consolidou como um instrumento fundamental para orientar comportamentos, prevenir riscos e fortalecer a confiança da sociedade no nosso trabalho — reconhecimento que se materializou, inclusive, com a conquista do Selo Diamante no Prêmio de Ética e Responsabilidade do Serviço Público de 2024, no âmbito do Programa de Compliance Público do Estado de Goiás.
 
A adoção do Código de Ética representa um ganho imensurável: estabelece com clareza o que se espera da conduta dos servidores, fortalece a confiança do público, reduz riscos de fraudes, assédios e outras práticas inadequadas e consolida uma cultura institucional íntegra. Antes, seguíamos o Código de Ética do Servidor Público do Estado de Goiás, mas entendemos que nossas atribuições específicas exigiam diretrizes próprias.
 
Nos últimos anos — e de forma intensificada após a instituição do código próprio — temos fortalecido esse compromisso com diversas iniciativas: palestras e capacitações sobre conduta ética, tanto de forma geral quanto direcionadas às atividades da defesa agropecuária; incentivo à busca autônoma de conhecimento sobre o tema; elaboração e distribuição de materiais educativos; e a atuação constante da Comissão de Ética, responsável por orientar, analisar e encaminhar casos que exijam apuração.
 
Reconhecemos, contudo, que, mesmo com todo esse esforço, podem ocorrer desvios, seja em relação às leis que regem o serviço público, seja quanto às orientações do Código de Ética. Por isso, dispomos de mecanismos claros de responsabilização, com fluxos de apuração e investigação de condutas que possam estar em desconformidade com a legislação ou com os princípios da Agência.

Quando confirmadas violações, 
as punições são aplicadas conforme previsto em lei, sempre com rigor técnico, transparência e respeito ao contraditório e à ampla defesa.
 
Esse equilíbrio entre orientação preventiva e responsabilização justa é o que sustenta a legitimidade das nossas ações. Não se trata de punir por punir, mas de proteger a coletividade, valorizar quem cumpre as regras e garantir que a Agrodefesa continue sendo uma referência de seriedade e credibilidade.
 
Confiar na Agrodefesa é confiar na sanidade dos rebanhos, na segurança dos alimentos e na seriedade do Estado de Goiás como protagonista do agronegócio nacional e internacional. Na Diretoria de Gestão Integrada, temos plena consciência do papel estratégico que nos cabe: ética e responsabilização não são apenas fundamentos da boa governança, mas ferramentas indispensáveis para promover um ambiente institucional íntegro, comprometido com resultados e com o interesse público.
 
Seguiremos fortalecendo essa cultura. Afinal, ética não é apenas uma escolha individual — é uma diretriz coletiva, um instrumento de gestão e um compromisso permanente com um futuro mais justo, seguro e sustentável para todos os goianos.

*Renan Willian Martins, diretor de Gestão Integrada da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa)
 

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